Desde que nasce, o bebê já possui o potencial de
desenvolver sua faculdade humana característica; o raciocínio. Esta capacidade
de raciocinar é o que nos difere dos animais, e curiosamente, nascemos sem
saber usá-la, pois, mesmo que a criança possa realizar atividades consideradas
racionais, não realiza-as com consciência racional, mas porque é natural e
instintivo dela, como por exemplo; engatilhar, deslocar-se, falar,
alimentar-se, mamar.
Deste modo o raciocínio é uma faculdade humana
desenvolvida ao longo do crescimento da criança. O desenvolvimento mental é
extremamente importante para a formação da criança, ainda que o desenvolvimento
físico seja mais perceptível (ou seja; altura, ganho de peso, crescimento do
cabelo, dentes, etc.), o desenvolvimento mental, do raciocínio e da razão, deve
ser profundamente observado e priorizado pelos pais, uma vez que, estas
faculdades mentais serão cruciais na formação da personalidade e juízo do
futuro jovem, e a posteriori, adulto.
A criança é “autodidata” por assim dizer, já que
está constantemente aprendendo(informalmente) sobre pessoas, o que é a família,
costumes, absorvendo conceitos, regras que os pais impõem, mas ainda assim é
necessária uma educação mais formal -não no sentido moderno de ensino,
estadista e regulado e imposto pelo Estado- com acompanhamento dos pais a todo
o tempo.
Em outras palavras, a educação (ex ducere) proposta
aqui é aquela que transmite valores e conhecimentos herdados pela humanidade (através
das as artes liberais, homeschooling, educação clássica, etc.), neste sentido,
“educar-se é a capacidade de herdar o conhecimento da humanidade e tentar levar
adiante”. (Brasil Paralelo)
Ao chegar na adolescência, o jovem entra em contato com
um outro mundo até então desconhecido; o mundo real. É a partir desse momento
que, já tendo desenvolvido (ainda que bem pouco) a sua capacidade de
raciocínio, nasce o jovem: um sujeito inexperiente, imaturo, em formação do
caráter/personalidade, aonde, agora que “já sabe pensar”, julga o que é bom
para si baseado em si, e naquilo que vê em outros jovens, os quais também
buscam aceitação do rebanho juvenil local. Assim, nasce o idiota.
O jovem é idiota por natureza, é inato (do latim
innatus, que significa algo natural, que está presente desde o nascimento) nele
a capacidade/inclinação de nada ver, além de si mesmo. Lembrando que “em grego,
idios quer dizer “o mesmo”. Idiotes, de onde veio o nosso termo “idiota”, é o
sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria
pequenez”, explica o filósofo Olavo de Carvalho.
Por conseguinte, há dois tipos de jovens idiotas; o
que persiste na idiotização da sua formação pessoal, em nome de um status,
reconhecimento de um grupo, ou por puro egoísmo hedônico, e o jovem idiota que
percebe (a tempo) que é ignorante, inexperiente, e imaturo, dependendo e
precisando do conhecimento, experiência e sabedoria dos antigos e antepassados.
O destino do primeiro, que segue idiotizando-se,
pode ser claramente visto nos nossos dias, pois os tais são; imorais,
arrogantes, inculpáveis (já que não se pode mais julgá-los, tendo que respeitar
e concordar com a idiotice, para não “ferir os seus sentimentos”, pois, são
sensíveis demais), improdutivos e vitimistas. E não poucas vezes, tem ocorridos
nos últimos séculos, a utilização destes jovens idiotas como massa de manobra
por líderes políticos e ideologias, como foi com o nazismo, fascismo, socialismo
(até hoje se vê jovens com camisa do Che Guevara), e como é pelo movimento
LGBTQ+, feminismo e outras trivialidades sociais.
Este tipo de idiota, é o mais prejudicial, pois além
de ser ignorante (no sentido próprio da palavra), tem hoje o acesso à internet
e às redes sociais. Está feito o estrago: compartilham e ajudam a disseminar as
mesmas ideologias e crendices que cegamente julgam estarem com a razão, fazendo
com que o alcance das mesmas seja maior e mais influentes, visto que, os demais
jovens que tem acesso as redes sociais também são facilmente manipuláveis por
não deterem conhecimento do assunto. O jovem moderno já absorveu totalmente a ideia
equivocada que o que é bom é necessariamente aquilo que é mais novo ou atual. Ora
bolas, a família é boa e existe desde a fundação dos tempos. Esta é mais uma
falácia dos ideólogos e revolucionários que através da destruição dos pilares e
conceitos civilizacionais ocidentais (filosofia grega, lei romana, moral
judaico-cristã, etc.) tentam introduzir novos princípios (se é que podemos considerar
estas aberrações deste modo) e levar o jovem à libertinagem, ao anarquismo e
revolta social. Quando perto do seu rebanho idiota-juvenil, tem vergonha dos
pais e não querem que vejam a mãe abraçá-los, mas ao chegar em casa, chegam a
bajular os pais para conseguir dinheiro ou outras quinquilharias. No colégio,
aceitam desafios e realizam coisas grotescas para agradar ou mostrar ao grupo
de idiotas que ele chama de “amigos”, que é corajoso, porém em casa, nem se
quer obedecem aos pais em coisas simples, como por exemplo por o lixo para
fora. O conceito de autoridade nestes está totalmente invertida, e são como
animais, guiados pelo instinto e pelo seu rebanho. O final de uma vida que
segue sem qualquer noção moral e racional, é uma vida sem propósito, sem
futuro, sem contribuição às próximas gerações, depressiva na maioria dos casos
e com crises existenciais constantes, pois como já disse; são amantes e filhos
da idiotice, logo sem relevância. É um ciclo(quase) sem fim.
Há também, os jovens idiotas que no meio da idiotice, se descobrem idiotas. Estes, na maioria chegou a dar passeios e caminhadas nos caminhos de todos os juvenis idiotas, mas por alguns motivos, tem a trajetória alterada (e graças à Deus por isto). Diversas são as causas que levam o jovem idiota à realidade ontológica e as verdades alcançáveis. Como dizia São Tomás de Aquino, “veritas filias temporis” -a verdade é filha do tempo-, significando que não é do dia pra a noite que uma pessoa obtém todas as respostas e conhecimentos necessários específicos. De fato, este jovem que não é tido como corajoso pelo rebanho idiota-juvenil ao seu redor, e nem livre pelos mesmos libertinos, tem uma vida mais difícil e trabalhosa, porém não menos prazerosas, úteis e relevantes, quando comparado com a geração fraca e débil, considerada “o futuro da nação”. O jovem que inicia esta jornada de busca pelas verdades universais, pela moral eterna, pela ética como ciência prática, como definia o Aristóteles, (isto é, a ética é uma ciência que você só a possui praticando; você não se torna mais virtuoso falando de virtude, mas agindo virtuosamente), pela transcendência, em busca do divino, não deve fixar os olhos no mundo presente e decadente, mas antes deve elevar seu seus pensamentos e anseios para as coisas boas e belas que há no mundo; as sagradas escrituras( Bíblia), livros e autores clássicos, boa literatura, a arte e belezas naturais, além da boa música.
Os jovens só terão sucesso se aprenderem a imitar os
antigos, e não quaisquer antigos, mas os que possuem uma boa reputação histórica,
e não foram “homens do seu tempo”, mas produziram e deixaram um legado quase inapagável.
A arte da imitação não deve ser confundida com o ato de arremedar praticado e
ensinado pelos ideólogos e revolucionários, visto que eles ensinam uma imitação
ridícula, pois, determinam os caminhos, modos, e regras para que o indivíduo faça
exatamente como querem, para serem iguais dentro da ideologia. Neste espaço não
há desenvolvimento de características individuais que formam a personalidade,
tornado cada ser único, ao contrário, esses sistemas tornam todos uma coisa só;
andam, se vestem, comem, falam e agem iguais ao restante dos adeptos da
ideologia. Quanto mais individual (não falo no sentido egoísta, mas no modo de
viver) e mais conhecimento obtemos, mais desenvolvemos nossa personalidade, e
somos únicos no mundo, pois, possuímos características íntimas que nos distinguem
dos demais seres humanos. Sem esse desenvolvimento da personalidade, não há
desenvolvimento de áreas específicas que cada ser tem apreço; se todos fazem,
agem e querem o mesmo, não haverá inovações, nem novas tecnologias, nem
desenvolvimento socioeconômico.
O futuro dos jovens que persistem neste caminho,
serão sem dúvida alguma, produtivos (o que não significa lucrativos, mas podendo
sê-lo), prazerosos (pois não há prazer maior que fazer o certo), e eternos (deixando
seu legado e história para a posteridade, como modelos a serem seguidos).
Que sejam jovens como o Davi, que enfrentou e
derrotou Golias( com a graça de Deus), Josué, que conduziu e liderou Israel pelo
deserto com coragem e força(como Deus ordenou e o capacitou) após a morte de Moisés,
o nosso Imperador Dom Pedro II, o Magnânimo, que desde jovem se mostrou detentor de grande conhecimento,
e sendo coroado aos 15 anos, até hoje é
considerado o nosso maior estadista, que
inspirem as novas gerações, e não assassinos como Che Guevara, ou figuras famosas
e irrelevantes para a sociedade.
Autor do artigo: Thiago R. Monteiro
Fontes:
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E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará! Excelente texto!
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