“Um fantasma ronda a Europa – o fantasma do comunismo.”.
É desse modo que se inicia um dos manifestos mais famosos da história, um
panfleto (o qual não chega a 60 páginas) que foi escrito originalmente em
alemão tendo sido publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, O
Manifesto Comunista ou Manifesto do Partido Comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei),
redigido por Karl Marx e Friedrich Engels, com o objetivo de lançar as bases do
socialismo científico e refutar (ou ao menos tentar) o sistema capitalista de
produção.
Karl Marx (Tréveris, 5 de
maio de 1818 – Londres, 14 de março de 1883) juntamente com Friedrich Engels
(Barmen, 28 de novembro de 1820 — Londres, 5 de agosto de 1895) ao escreverem
este panfleto, colocaram de forma breve e clara as intenções dos comunistas de
todo o mundo, pois, como escreveram: “PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO, UNI-VOS!”, a
última frase do manifesto faz um apelo transnacional dos operários, totalmente
contrário a idéia e os ideais de nacionalismo.
O manifesto, por si só, carrega uma
violência (tola) extrema e brutal contra o capitalismo, a burguesia (termo que
é freqüente [e que chega a soar engraçado de tão repetitivo] nos seus escritos
assim como burguês), a família e a toda ordem e paz existente, isso mesmo, “Os
comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam
abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta
de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de
uma revolução comunista!” escrevem Marx e Engels.
Neste breve artigo, iremos ver que a
desordem, confusão, violência, hipocrisia e todos os males da esquerda moderna
(dos comunistas e socialistas de iPhone por exemplo), não são tão modernos
assim. A nova esquerda se embriagou com as falácias e os equívocos dos seus
teóricos e fundadores, “o ódio do bem” sempre existiu nesse universo
contraditório e fadado ao fracasso, analisemos o que Marx e Engels propuseram.
“A revolução comunista é a ruptura mais
radical com as relações tradicionais de propriedade; nada de estranho,
portanto, que no curso de seu desenvolvimento, rompa do modo mais radical, com
as idéias tradicionais.” (Karl Marx e Friedrich Engels, O Manifesto Comunista)
Vemos
que a posição adotada pelos autores, de fato é uma oposição que claramente
contraria todo o modelo e sistema tradicional e conservador. Não é difícil
observarmos que o modelo proposto foi um fracasso quando aplicado no mundo
real, basta olharmos ao nosso redor, e mais especificamente para Cuba, o
“paraíso” da saúde e igualdade da esquerda, o novo “Jardim do Éden” dos
comunistas, pois, “o fracasso econômico de Cuba é tão gritante que mesmo as
mentiras do “igualitarismo” e do “bloqueio” não conseguem disfarçá-lo. Basta
dizer que em 1959, ano da revolução, o rendimento anual médio per capita era de 1200 dólares, o
segundo mais elevado da América Latina; em 2004 foi de 70 dólares. Havia então
15 telefones por cada cem habitantes; agora há 3.5. O consumo calórico de
alimentos era de 2800 calorias por habitante e por dia; hoje as senhas de
racionamento permitem uma dieta de apenas 1800 calorias, isto quando todos os
produtos que incluem estão disponíveis, o que nem sempre acontece. Por ano a
média de consumo de carne por habitante era há 45 anos de 35 quilos, agora é de
5,5 quilos.” De fato, houve uma ruptura radical. Os dados e a história o
comprovam, não podemos negar.
“É natural que o proletariado de cada país deva, antes de tudo, liquidar sua própria burguesia. Esboçando em linhas gerais as fases do desenvolvimento proletário, descrevemos a história da guerra civil, mais ou menos oculta, que lavra na sociedade atual, até à hora em que essa guerra explode numa revolução aberta e o proletariado estabelece sua dominação pela derrubada violenta da burguesia.” (Karl Marx e Friedrich Engels, O Manifesto Comunista)
Sim. Violência é um dos temas mais recorrentes deste panfleto tão “inspirador”. Quando vemos as ditaduras comunistas pelo mundo, não restam dúvidas que estão pondo em prática as idéias de Marx e os demais teóricos deste sistema utópico e equivocado. Nas palavras do grande professor e filósofo brasileiro, Olavo de Carvalho, “O socialismo matou mais de 100 milhões de dissidentes e espalhou o terror, a miséria e a fome por um quarto da superfície da Terra. Todos os terremotos, furacões, epidemias, tiranias e guerras dos últimos quatro séculos, somados, não produziram resultados tão devastadores. Isto é um fato puro e simples, ao alcance de qualquer pessoa capaz de consultar ‘O livro negro do comunismo’ e fazer um cálculo elementar.”
Marx e Engels, ao explicarem e detalharem como funcionaria a derrubada do domínio “explorador” burguês e capitalista, novamente recorrem à violência (sim, novamente), e ignoram quaisquer vozes democráticas contrarias a revolução operária (e comunista) e o fazem, com riqueza de detalhes: “Em princípio, empenham-se na luta operários isolados, mais tarde, operários de uma mesma fábrica, finalmente operários do mesmo ramo de indústria, de uma mesma localidade, contra o burguês que os explora diretamente. Não se limitam a atacar as relações burguesas de produção, atacam os instrumentos de produção: destroem as mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência, quebram as máquinas, queimam as fábricas e esforçam-se para reconquistar a posição perdida do artesão da Idade Média”
Ainda hoje vemos a aplicação de tais
“conselhos” destes revolucionários ao nos depararmos com as manifestações
“pacíficas” da esquerda moderna no mundo todo; depredações de propriedades
públicas, queima de ônibus, agressões a policia, invasão à propriedade privada
e todo tipo de confusão.
Somente a URSS, foi responsável pela
morte de 61.911.000 pessoas entre 1917 e 1987. (Never Again: Ending War,
Democide & Famine Through Democratic Freedom – Coral Springs, FL,
Lumina Press, 2005)
“Os revolucionários, sozinhos, mataram mais do que as duas
guerras mundiais somadas, entre civis e combatentes. Tudo isso para
implantar o comunismo.”
Que o Brasil e os brasileiros possam se
levantar contra esse sistema que só trouxe destruição, fome, morte e pobreza.
Autor do artigo: Thiago R. Monteiro
Fontes:
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 48). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 80-81). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 633). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 630-632). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 411-412). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
Lionet, Christian; Bourgeat, Régis. O Livro Negro de Cuba, pág. 17, Ed.Alétheia Editores, 2005.
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 275-278). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
https://conteudo.brasilparalelo.com.br/politica/por-que-o-socialismo-nao-funciona/
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 218-220). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
Engels, Friedrich; Marx, Karl. O Manifesto Comunista (Locais do Kindle 220-221). Montecristo Editora. Edição do Kindle.
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Que interessante 👏👏
ResponderExcluirMeu ponto de vista é o mesmo cara
ResponderExcluirExistem estatais eficientes e ineficientes. A ineficiência das estatais costuma ter origem em legislações de trabalho que impedem um bom sistema de incentivos para com os funcionários das estatais. Esse é o caso do Brasil, onde funcionário público tem a lei que o protege de ser cobrado a trabalhar bem, como é feito nas empresas privadas. Uma vez que a lei atrapalha exigir do funcionário público que ele seja bom, o setor público fica ineficiente. O que confirma o problema não ser á existência de estatais, e sim as instituições públicas e a constituição que as impedem de serem boas. A existência de corrupção é outro fator que não deve ser usado como argumento. Quando se tem instituições sólidas, como mostra Kamer Daron Acemoğlu, os corruptos são duramente presos e punidos, mas a estatal permanece, pois o problema é os corruptos e não a estatal. A discussão sobre privatizações é muito carregada por narrativas ideológicas, mas para falar sobre, requer estudos e estimação dos impactos dessa medida antes. Aí sim se deve tomar a discussão e a escolha. Por isso sou a favor de estatais, um bom estado deve sempre punir de maneira autoritária os seus corruptos, isso acontece na China quando emcontra corruptos em suas estatais. Por quê mano Da página 9 a 21 mostra que: O pai tinha poucos cabelos que quase dava para contar uma estimativa de uma área no topo que permite uma contabilidade mais imediata, e essa contabilidade foi responsável por dezenas que pendem a orelha esquerda para descrever a uma migração para o lado direito. Onde o pai se irrita para calcular um cerca quatro vezes ao dia, para tentar corrigir esse movimento involuntário dos cabelos, mas o resultado não se saia tão bem quando acabava de sair do banho, pois só penteava em frente ao espelho. Era como se fosse uma sensação estranha quando ele via as borboletas ficar de olho para elas. Onde aconteceu o trajeto para parar as borboletas no trajeto do cabelo. Agora sobre fazer a cama de um poeta. O pai disse que a três metros quadrados para comprar um poeta pequeno para que sua filha realizasse as atividades diárias em dia. O irmão dela tinha patrocínio de telecomunicações como se fosse um cara avançado na tecnologia educacional de uma poesia atrás da outra.
ResponderExcluirMuito boa a matéria ainda mostra a fonte da pesquisa. Q Deus nos livre desse sistema sataniàco e demoniãco chamado comunista
ResponderExcluirDeus lhe abençoe querido Thiago. E que novos esclarecimentos do tipo se mostre ainda relevante em nosso momento atual. Deus o abençoe.
ResponderExcluirParabéns pelo Blog. A discursão sobre qualquer tema é sempre enriquecedora.
ResponderExcluirMuitoo interessante, arrasou!
ResponderExcluirMuito massa cara
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